Há algo de impossível na maneira como te amo

Há algo de impossível na maneira como te amo. Amo com a alma, com o coração, com as mãos, com o corpo, com os olhos...  Não acredito em coisas impossíveis e, a verdade, é que é impossível amar-te dessa maneira mas amo-te.

Há algo de impossível quando te amo com as palavras. Não acredito que tudo o que digo dure para sempre porque o “para sempre” pode acabar amanhã mas insisto em dizê-lo porque quero, porque acredito que dure até mais que o amanhã, porque amo-te.

Há algo de impossível quando te amo com as mãos. Toco-te no rosto com esperança de encontrar tudo aquilo que já encontrei à muito tempo e quero continuar a achar para sempre. É como se o tempo não fosse problema, nada é um problema quando decido amar-te com as mãos. Cada curva do teu rosto, o contorno dos teus lábios, o tamanho dos teus olhos... se eu fosse cega eu era capaz de desenhar algo semelhante a ti porque sei todos os teus contornos do rosto, porque eu amo-te.

Há algo de impossível na maneira como te olho. Enquanto que para os outros eu desvio o olhar, contigo eu insisto em olhar. Olhar para a tua alma sincera com a minha alma. Olhar para o meu ser refletido no teu, para a minha alma gémea. E insisto que haja silêncio enquanto te olho porque é assim que percebo que “um olhar vale mais que mil palavras”  e que, a cima de tudo, eu amo-te. 

Há algo de impossível quando me beijas. É como se fosse sempre o nosso primeiro beijo. Um beijo atento, sentido, desejado... Como consegues colocar-me numa situação dessas? Fazes de propósito para que eu te ame ainda mais? É que se é esse o teu objetivo, conseguiste. Eu amo-te.

Há algo de impossível quando penso sem ti. Meu corpo vibra de amor, minha alma dá um  pulo e sorri. É impossível pertencer a alguém mas a minha alma pertence-te e, não me farto de o dizer: eu amo-te.

Há um pouco de impossibilidade em tudo o que tem a haver contigo e todos esses “poucos” fizeram-me ficar assim: achar que é impossível amar tanto alguém mas amar-te dessa maneira.